quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

[ 0 ] Prólogo



Antes que se inicie a leitura desses textos há que se tomar conhecimento de alguns pormenores.

A maioria deles foram escritos em Cafés espalhados pela Europa, lojas que, no mínimo, possuíam algum computador conectado à Internet (e cobravam uma boa taxa para o uso desta). À medida que viajava ia tomando anotações e, tão logo fosse possível, me sentava em uma dessas lojas, formulava um texto, digitava-o, para então em seguida enviá-lo para uma série de amigos no Brasil.

Assim, muitas pessoas acompanhavam a minha viagem, que ocorreu entre os meses de Agosto de 2001 e Novembro do mesmo ano, quase que simultaneamente. Os títulos dos textos eram os “assuntos” dos e-mails.

De volta ao Brasil percebi que havia visitado algumas cidades, mas não as descrito devidamente, ou os acontecimentos que nelas se passaram. Deste modo, ainda que 70% desse apanhado seja original, como foi escrito na primeira vez, adicionado apenas de correção ortográfica, existem alguns textos que foram criados no Brasil. As citações logo abaixo dos títulos também não constavam nos textos originais.

Sobre a viagem em si não há muito para ser dito, pois tudo está descrito nos textos, exceto quanto aos preparativos.

O dinheiro para a viagem foi obtido ao longo de uma estadia de um ano nos EUA. A aquisição do idioma inglês nesse mesmo país também contribuiu significativamente para a viagem. Comprei previamente passes de trens no Brasil a preço de estudante, ganhando como brinde um excelente mapa da Europa com todas as rotas de trem que cruzam o continente, o que facilitava o planejamento do roteiro a seguir. Também no Brasil adquiri a carteirinha de alberguista e um livro com a relação dos principais albergues da juventude da Europa. Assim que chegava em cada cidade, antes mesmo de me dirigir ao albergue, ia até algum balcão de informações para turistas – muito comum na Europa – e pedia o mapa da cidade, que vinha acompanhado das principais atrações. Viajei com apenas uma mochila, poucas roupas, que eram lavadas em cada albergue e dois tênis.

Só me resta lhe desejar um bom divertimento. Espero que possa criar em sua imaginação uma atmosfera ao menos parcialmente parecida com a qual passei ou que, na pior das hipóteses, ao menos colha algumas informações que lhe possam servir um dia ou lhe divertir por algumas horas.

Anderson Cristian Padilha

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